O autor
Francisco César tem 30 anos e mora no Morro da caixa D’água, na Penha (RJ). Em 2009, Francisco dividiu seu tempo entre a faculdade de Letras na UERJ, o trabalho na Agência Imagens do Povo e o curso de fotografia da Escola de Fotógrafos Populares da Maré. Trabalhando na Agência Imagens do Povo desde 2007, Chico teve seu primeiro contato com a fotografia há 6 anos atrás, quando começou a colaborar no Observatório de favelas, instituição que realiza a EFP. Desde então, começou a se interessar pela arte e pelas técnicas fotográficas, até que neste ano ingressou na turma de alunos que estão se formando na escola.
Chico também faz parte do Coletivo Multimídia Favela em Foco que é formado por alunos da EFP e que tem como principal objetivo revelar a favela sob o ponto de vista de seus moradores.
O projeto
O nome do meu projeto é Coopliberdade – Mara. A princípio, seria apenas sobre a Cooperativa Eu quero liberdade, que trabalha com o reaproveitamento de óleo de cozinha e é formada, principalmente, por egressos do sistema penal. Porém, quando comecei minha pesquisa, vi que o funcionamento da cooperativa estava prejudicado pela falta de financiamento do projeto. Faltava verba para que a cooperativa pudesse funcionar normalmente e já não havia mais quase nenhum colaborador que trabalhasse efetivamente no local. Minha idéia para o projeto era abordar dois personagens principais, e eu queria que fossem um homem e uma mulher. Nestas minhas idas à cooperativa conheci o Gilmar, um egresso do sistema penal que então me apresentou sua mãe, a Dona Marília. Mara – como gosta de ser chamada – é coletora na cooperativa e também ajuda na secretaria. Decidi então que meu projeto seria apresentado a partir da vida da Mara, e a escolhi como personagem principal por ser mulher, mãe, trabalhadora e estar envolvida num trabalho que é pouco valorizado na sociedade. Nesta minha documentação estou mostrando uma vida comum, de uma pessoa comum, que se dedica a algo que deveria ser mais respeitado e que sofre bastante preconceito com isso. Acredito que poderia ajudar muito mais se pudesse mostrar a cooperativa em pleno funcionamento, mas, quem sabe, só de expor esse tema eu possa estar contribuindo de alguma forma.
Francisco César tem 30 anos e mora no Morro da caixa D’água, na Penha (RJ). Em 2009, Francisco dividiu seu tempo entre a faculdade de Letras na UERJ, o trabalho na Agência Imagens do Povo e o curso de fotografia da Escola de Fotógrafos Populares da Maré. Trabalhando na Agência Imagens do Povo desde 2007, Chico teve seu primeiro contato com a fotografia há 6 anos atrás, quando começou a colaborar no Observatório de favelas, instituição que realiza a EFP. Desde então, começou a se interessar pela arte e pelas técnicas fotográficas, até que neste ano ingressou na turma de alunos que estão se formando na escola.
Chico também faz parte do Coletivo Multimídia Favela em Foco que é formado por alunos da EFP e que tem como principal objetivo revelar a favela sob o ponto de vista de seus moradores.
O projeto
O nome do meu projeto é Coopliberdade – Mara. A princípio, seria apenas sobre a Cooperativa Eu quero liberdade, que trabalha com o reaproveitamento de óleo de cozinha e é formada, principalmente, por egressos do sistema penal. Porém, quando comecei minha pesquisa, vi que o funcionamento da cooperativa estava prejudicado pela falta de financiamento do projeto. Faltava verba para que a cooperativa pudesse funcionar normalmente e já não havia mais quase nenhum colaborador que trabalhasse efetivamente no local. Minha idéia para o projeto era abordar dois personagens principais, e eu queria que fossem um homem e uma mulher. Nestas minhas idas à cooperativa conheci o Gilmar, um egresso do sistema penal que então me apresentou sua mãe, a Dona Marília. Mara – como gosta de ser chamada – é coletora na cooperativa e também ajuda na secretaria. Decidi então que meu projeto seria apresentado a partir da vida da Mara, e a escolhi como personagem principal por ser mulher, mãe, trabalhadora e estar envolvida num trabalho que é pouco valorizado na sociedade. Nesta minha documentação estou mostrando uma vida comum, de uma pessoa comum, que se dedica a algo que deveria ser mais respeitado e que sofre bastante preconceito com isso. Acredito que poderia ajudar muito mais se pudesse mostrar a cooperativa em pleno funcionamento, mas, quem sabe, só de expor esse tema eu possa estar contribuindo de alguma forma.
Veja a galeria de fotos do projeto Coopliberdade.
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