Agenda Imagens do Povo

16 de dez. de 2009

Josy e o rugby


 Entrevista por Alexandre Silva

O autor


Josy Manhães tem 30 anos e nasceu no tradicional bairro do Estácio – RJ, mas há 6 anos mora no Morro do Cantagalo. Foi na associação de moradores da comunidade que Josy descobriu o curso de fotografia da Escola de Fotógrafos Populares na Maré – na época, participava do projeto de documentação das obras do PAC nas comunidades do Rio de Janeiro. Atualmente Josy concilia o curso na EFP com a cobertura fotográfica de eventos e o monitoramento de alunos do mesmo curso em que iniciou suas experiências como fotógrafa, no Cantagalo. O ano de 2009 foi especialmente produtivo para Josy, que ainda teve fotos suas publicadas esse ano no livro Memórias do PAC.

O projeto

Ainda não decidi qual será o título do meu projeto, mas se trata de uma documentação fotográfica de um esporte pouco conhecido no Brasil: O rugby.
Na verdade, eu também conhecia pouco do esporte até decidir que esse seria meu tema, e, pra falar a verdade, tinha até uma antipatia preconceituosa. Resolvi então que fotografaria o rugby como um desafio pessoal, que era conhecer mais sobre o assunto e tentar quebrar esse preconceito. Hoje eu até gosto do esporte, apesar de não praticá-lo, e me interessei bastante sobre as regras. Tenho alguns parentes e amigos que descem o morro para praticar o rugby na praia de Copacabana com gente de todo o tipo, várias nacionalidades, raças, classes sociais; foi exatamente essa diversidade que me instigou e que despertou em mim o desejo de desenvolver esse meu projeto.
Minha principal intenção é registrar a paixão desenvolvida por um esporte tão incomum no país através das expressões e da diversidade dos praticantes. Escolhi, assim, que as fotos fossem em preto e branco para que o trabalho não ficasse disperso e eu conseguisse focar as ações, sem diferenciar os times e esportistas.

Veja a galeria virtual com as fotos do projeto da Josy

15 de dez. de 2009

Monara Barreto e A arte do artista

Entrevista por Alexandre Silva

O autor


Monara Barreto tem 19 anos, mora no Complexo do Alemão desde que nasceu e entrou em contato com a fotografia pela primeira vez ao participar do curso Memórias do PAC, que pretende documentar as obras do governo Federal em algumas comunidades do Rio de Janeiro através do registro fotográfico dos próprios moradores. Foi a partir dessa experiência que então resolveu ingressar no curso de fotografia da Escola de Fotógrafos Populares, na Maré. Hoje, Monara participa de outra documentação das obras do PAC no Complexo no Alemão, mas desta vez é como participante do Coletivo Multimídia Favela em Foco, formado por integrantes da EFP.

O projeto

Ainda não decidi se o nome será Quem faz arte ou A arte do artista. O projeto é o registro da vida de dois artistas diferentes e a relação entre esses personagens e suas artes.
A primeira coisa que pensei quando comecei a elaborar o projeto é que meu tema seria arte. No princípio, a minha idéia era fazer uma documentação sobre vários tipos de artistas, de diversas áreas diferentes, mas um dia o Ripper me deu a idéia de focar meu trabalho em dois artistas apenas. Durante essa minha preparação, eu estava fazendo um curso de fotografia no Complexo do Alemão, o Memórias do PAC, e lá eu conheci um ativista ambiental que se chama Luiz. Um dia fui visitar a ONG que ele mantinha lá no Engenho da Rainha e descobri que ele também escrevia poesias e decidi que ele seria um dos meus personagens. E o segundo personagem é o pintor Elvis Almeida. Com Elvis foi mais fácil pois eu já conhecia seu trabalho por ele ser meu primo.
A minha principal proposta neste projeto é mostrar que apesar de diferentes ferramentas, há uma fusão completa entre dois artistas de estilos diferentes e eles estão ligados com o simples uso das mãos como ferramenta de criação.

9 de dez. de 2009

Joelma Capozzi e o Máfia 44

Entrevista por Alexandre Silva

O autor


Joelma Capozzi, 32 anos, é paulista da Zona Leste mas há dois anos foi morar em Alfenas, no interior de Minas, e durante esse ano, por conta do curso na Escola de Fotógrafos Populares, está morando na Maré. Foi nesse itinerário que Jô conheceu Ratão Diniz, fotógrafo e ex-aluno da EFP, com quem começou a namorar e quem cedeu a casa na comunidade para a companheira pudesse completar o curso. Foi Ratão, inclusive, que introduziu Joelma na fotografia e a apresentou à EFP, na qual começou a participar como ouvinte até que surgisse a oportunidade de cursar efetivamente a escola. Seus planos agora, com a conclusão do curso, é voltar pra Minas, buscar seus dois filhos, para então ficar definitivamente no Rio de Janeiro, onde acredita poder desenvolver e se aprimorar ainda mais na fotografia.


O projeto

Meu projeto se chama A arte do Máfia 44, e é sobre um grupo de grafiteiros composto por 6 meninos (Davi, Gut, Daniel, Bata, Mutante e Pacato) de Niterói e São Gonçalo.
Quando eu morava em São Paulo, eu enxergava o grafitte como vandalismo e tinha bastante preconceito em relação aos praticantes. Só que através do Ratão, que também desenvolve trabalhos com vários grafiteiros, conheci esse grupo de meninos e comecei a perceber o equívoco da minha opinião em relação ao grafitte. Decidi então documentar não só a atividade dos meninos, mas também o que cada um faz quando não está grafitando, suas famílias, suas vidas pessoais.
Desde que comecei a desenvolver esse projeto, criei um laço tão forte de amizade com os meninos, que sempre que vou fotografá-los, eles se preocupam com meu almoço, minha passagem, onde vou ficar. Em retribuição, em janeiro eles estarão visitando uma exposição de garfitte no MASP e aproveitando a oportunidade para conhecer o cenário artístico e cultural de São Paulo, então eu ofereci a casa da minha mãe como estadia durante o tempo que eles ficarem lá.
Este é um projeto que pretendo levar para além da Escola e continuar documentando esses meninos, divulgando a arte deles. Tenho até planos de iniciar meus filhos no grafitte.
Minha principal intenção com esse projeto é revelar para as pessoas - assim como foi revelado para mim - o lado humano desses grafiteiros, na tentativa de acabar com o preconceito existente a respeito dessa arte e seus praticantes.
Clique aqui e veja a galeria virtual com as fotos dos projetos dos alunos da EFP - turma 2009.

7 de dez. de 2009

Léo, Neném e os caçadores de pipas do Jacarezinho

Entrevista por Alexandre Silva
O autor

Leonardo Silva nasceu e se criou na comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Hoje, com 21 anos, Léo está se formando no curso da Escola de Fotógrafos Populares da Maré e participa do coletivo fotográfico Favela em Foco, formado por alunos da escola.
Além do talento fotográfico que desenvolveu na Escola, Léo gosta de escrever e criou um diário onde registra todo o desenvolvimento do projeto de conclusão de curso na Escola de Fotógrafos Populares.


Meu projeto:

O meu projeto se chama Neném e os caçadores de Pipa do Jacarezinho. A idéia é documentar o dia-a-dia do personagem Neném, que, assim como eu, também mora no Jacarezinho desde que nasceu, registrando sua paixão pela pipa, inserindo no contexto dos “soltadores” de pipa da comunidade em que moramos.
Desde a minha infância eu observava da laje da minha vó o Neném – que possui uma deficiência mental - praticando seu hobby e ficava curioso para entender a relação desse garoto com a pipa. Desta forma, o projeto foi quase um pretexto para que eu me aproximasse desse personagem tão interessante e pudesse me aprofundar mais na história de vida dele, da sua família, dos amigos. Por coincidência, neste ano de 2009, eu li meu primeiro livro: O caçador de Pipas, do escritor Khaled Hosseini, e isso aguçou ainda mais minha curiosidade sobre o tema e reforçou a vontade de levar o projeto adiante.
Percebi que minha relação com a fotografia é muito parecida com a que o jovem Neném tem para com suas pipas. Quero de manhã, quero de tarde, e porque não de noite. Eu sonho com fotos, com fotografia.
Eu pretendo mostrar com esse projeto como as pessoas podem superar suas dificuldades com a entrega a algo que lhes proporcionem prazer e mostrar a importância da cultura da pipa nas favelas aqui do Rio de Janeiro.
Esse é um projeto que eu pretendo não parar com a conclusão do curso, tenho vontade de continuar fotografando a temática das pipas nas comunidades e me aprofundar ainda mais na vida do Neném. Estou muito satisfeito com a relação que eu criei com seus familiares, que me acolheram com muito carinho e tenho aprendido muito com todos eles, e essa é uma experiência muito importante pra mim. Eu acredito assim que a história tem mais valor que a própria fotografia.
Agradeço muito à escola de fotógrafos e a toda essa galera que me ajudam a ser, cada vez mais, essa pessoa que sou. Nada teria acontecido se não fossem meus amigos e os professores que me deram e que me dão a maior força para continuar a caçar esses sonhos, como se fossem pipas de um Neném.


Clique aqui e veja a galeria virtual com as fotos dos projetos dos alunos da turma de 2009.


Projetos documentais da turma da EFP 2009

Alunos da turma de 2009 na visita do fotógrafo Mark Riboud à EFP, em março deste ano.


O ano de 2009 marca o desenvolvimento da 3ª turma a ser formada pela Escola de Fotógrafos Populares da Maré. Durante todo esse ano, os alunos da EFP aprenderam mais do que técnicas fotográficas, eles foram estimulados a desenvolver um olhar crítico sobre as comunidades onde moram, valorizar a história, a cultura, extrapolando a produção de imagens e aliando a fotografia aos direitos humanos.


Começaremos a partir de hoje a postar os perfis dos alunos que estão concluindo o curso e o projeto documental produzido por cada um deles durante o ano.






26 de nov. de 2009

JR Ripper lança livro Imagens Humanas

Fotos: JR Ripper



O fotógrafo JR Ripper, fundador do projeto Imagens do Povo, lança nesta terça-feira, dia 1º de dezembro, o livro Imagens Humanas no Instituto Moreira Salles. O livro é uma coletânea de 195 fotos produzidas por Ripper ao longo de 35 anos de produção fotográfica em defesa dos direitos humanos e documentando diversas lutas sociais pelo Brasil. Imagens Humanas retrata o cotidiano de camponeses, trabalhadores em situação de escravidão, povos indígenas, moradores de favelas, ribeirinhos, assentados, quilombolas e tantos outros brasileiros, cujas imagens se traduzem em densos depoimentos visuais de suas histórias.

Acesse a galeria de fotos do livro Imagens humanas que está disponível no site do Observatório de Favelas:

http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/acervo/galeria.php?id_galeria=37



Serviço:
Imagens Humanas, de João Roberto Ripper

Lançamento e Debate*

Dia: 1º/DEZ, 3ª feira
Horário: a partir das 19h
Local: Instituto Moreira Salles
End: Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea – Rio de Janeiro
Tel: (21) 3284-7400
Capacidade do auditório: 120 lugares

*Na ocasião, será realizado debate com o autor e o jornalista Jânio de Freitas, com mediação do professor Dante Gastaldoni.

18 de nov. de 2009

FAVELA EM FOCO NA 1ª SEMANA DE COMUNICAÇÃO DA UFF

Integrantes da Escola de Fotógrafos Populares participaram nesta quinta-feira, dia 12, da primeira Semana de Comunicação da UFF e apresentaram o projeto do Coletivo Fotográfico Favela em Foco.
Dante Gastaldoni, professor da Universidade Federal Fluminense e coordenador acadêmico da EFP, abriu o encontro apresentando os projetos desenvolvidos pela Escola e pela Agência de Fotografia Imagens do Povo.

A palestra seguiu com o professor Fábio Caffé, que explicou o que são e em que contexto surgiu os coletivos fotográficos. O aluno Léo Silva expôs a proposta do Favela em Foco, que é a de ser um coletivo multimídia formado por alunos da EFP na Maré, onde nasceu com o objetivo de levar informação à sociedade, na tentativa, principalmente, de acabar com os estereótipos criados sobre as favelas.

Chico Jês, aluno e colaborador da EFP, apresentou o primeiro produto desenvolvido pelo grupo: o blog que pretende ser a principal ferramenta para reunir as produções do Favela em Foco. Para finalizar, foi exibido no telão a primeira pauta realizada pelo coletivo, um vídeo que registra a opinião de moradores da Maré em relação à construção de um muro às margens das Linhas Amarela e Vermelha.

Nesta terça, 17 de novembro, o Favela em Foco participa de um debate, no CEAT. Rua Almirante Alexandrino, 4098, Sta Teresa.
Conheça mais do Coletivo Favela em Foco visitando:

13 de nov. de 2009

Fotos da confraternização de sábado, dia 07

Coletivo Potiguar

Na foto: Jean Lopes e Karen Montenegro
Crédito da foto: Coletivo Favela em Foco

Na última sexta-feira, dia 6, integrantes do Coletivo Fotográfico Potiguar encontraram-se com alunos da Escola de Fotógrafos Populares no espaço Redes (antigo SEASM), na Maré. Após uma visita à sede do Observatório de Favelas e conhecer alguns projetos desenvolvidos pelo programa, Jean Lopes, Karen Montenegro e Pablo Pinheiro apresentaram seus projetos e discutiram, entre outros temas, as novas formas de divulgação do trabalho de fotógrafos, a relação dos fotógrafos com os fotografados e ouviram dos alunos o projeto para a formação de um coletivo com integrantes da EFP.

Foto: Coletivo Favela em Foco

O coletivo inaugurou nesta segunda-feira, dia 9, a exposição “Fotografia Contemporânea Potiguar – Imagens da esquina do Brasil”, na Caixa Cultural daqui do Rio. A mostra que já passou também pela Caixa Cultural de São Paulo, é um projeto de pesquisa histórica e análise crítica sobre a produção fotográfica no Rio Grande do Norte a partir do ano 2000. Dedica-se à fotografia de autor e abrange fotógrafos cujos trabalhos possuem um percurso poético autêntico, formando assim um conjunto de imagens, no qual se pode perceber uma diversidade de linguagens e estilos próprios.


Conheça mais do coletivo visitando:

11 de nov. de 2009

EFP na primeira semana de comunicação da UFF


Integrantes da Escola de Fotógrafos Populares participarão, nesta quinta-feira, dia 12, da primeira semana de comunicação na UFF. No encontro, batizado de se.com - a estreia, será apresentado, além dos projetos da Agência Imagens do Povo e da Escola de Fotógrafos Populares, a proposta do coletivo fotográfico formado por alunos da escola, além de projeções de alguns trabalhos produzidos por eles.

Organizado pelos alunos de Comunicação Social da universidade, o evento contará com oficinas, debates, mostra de fotografias e com a exibição de um festival de curtas. Para entrar, basta levar, para cada um dos dias da semana de comunicação, um quilo de alimento não perecível. Os interessados devem se inscrever na comunidade do evento no Orkut (www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=95827448).

A participação da EFP no evento começará às 15 h, no Salão nobre da Faculdade de Direito (Rua Presidente Pedreira, 62), no Ingá, Niterói.


4 de nov. de 2009

Confraternização

Acontecerá neste sábado, dia 07, na sede do Observatório de Favelas, um café da manhã oferecido aos alunos e colaboradores, no qual será exibido uma projeção de fotos produzidas na Escola de Fotógrafos Populares. A confraternização começará às 10:30 h e a presença de todos é muito importante.
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23 de out. de 2009

Link de iniciativas

Foto: Fábio Caffé

Pesquisa irá identificar experiências sociais com arte e cultura no Estado do Rio de Janeiro


Dados podem ajudar a delinear políticas públicas de juventude, arte e cultura, além de identificar o potencial dessas iniciativas para a transformação social

Os 92 municípios do Rio começaram, em agosto, a ser esquadrinhados por um grupo muito especial. Doze meninos e meninas – cujas vidas foram transformadas através da arte – vão mapear projetos que reproduzam sua própria experiência. O trabalho, coordenado pelo Centro de Estudos de Políticas Públicas (CEPP), vai permitir o intercâmbio das iniciativas fluminenses com outras similares de todo o território nacional. O Mapeamento de Experiências Sociais com Arte e Cultura busca grupos e organizações que trabalham em processos educativos de formação de cidadania e transformação social. Patrocinado pela Light, através da lei de incentivo do Governo do Estado, o projeto tem como parceiros Oi Futuro e o Centro da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj). Só no Nordeste, o CEPP já identificou 572 iniciativas com esse objetivo.

Nos próximos quatro meses, jovens dos municípios do Rio, Vassouras e Nova Iguaçu coletarão dados sobre as iniciativas fluminenses e detalhes de sua organização. Os indicadores vão poder orientar programas e ações do governo fornecendo um raio-X do potencial desse tipo de experiência social.

Em março de 2010, as experiências registradas pelo grupo irão se juntar às de São Paulo e Espírito Santo, onde também está ocorrendo o mapeamento, e aos do Nordeste, onde o trabalho já foi concluído. As informações estarão disponíveis no Banco de Experiências Sociais com Arte e Cultura, referência nacional para esse tipo de informação (http://www.juventudearte.org.br/).

22 de out. de 2009

Já visitou?


Fotos: Josy Manhães


Vai até o dia 29 de novembro a exposição Olhar Cúmplice - Fotografias do Parapan, no Sesc Madureira.


A mostra conta com a monitoria permanente de alunos da Escola de Fotógrafos Populares e total acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

Serviço:

Exposição Olhar Cúmplice – Fotografias do Parapan
Local - SESC Madureira
Abertura – 10 de outubro, às 19 hs
Visitação pública: de 11 / 10 a 29 /11
Horários: terça a domingo, 10 às 22 horas.
Acesso para portadores de necessidades especiais
Entrada: Franca
Endereço: Rua Ewbanck da Câmara, 90 – Madureira – Rio de Janeiro

15 de out. de 2009

Programação Foco Coletivo


Foco Coletivo




Neste domingo, 18, acontecerá o Encontro informal de coletivos fotográficos na Maré. O objetivo do Foco Coletivo é levantar propostas e unir possibilidades de desenvolvimento de ações coletivas, através de documentações de temas em comum, projeção em variados lugares, debates, entre outras ações que discutirão a fotografia como ferramenta fundamental para valorização dos direitos humanos e como elemento de construção de uma verdadeira cidadania.


Informações:

Dia 18 de Outubro de 2009,

de 9:00 às 17:00 h,

CEASM - Parque dos Caetés, 7 Timbau, Maré - RJ.

14 de out. de 2009

Exposição Olhar Cúmplice - Fotografias do Parapan no Sesc Madureira


 Foto: Jaqueline Félix

Foi aberta neste sábado, dia 10, a temporada da Exposição Olhar Cúmplice - Fotografias do Parapan no Sesc Madureira.

Patrocinada pelo Ministério do Turismo, a mostra vai na contramão do conceito de “cidade partida” e dos preconceitos que nos dividem, amparada por esse “olhar cúmplice” a que o título se refere, uma espécie de depoimento poético-visual sobre a discriminação que, indistintamente, se espalha sobre os portadores de deficiências e moradores das comunidades populares. Não se trata, porém, de um olhar acuado ou rancoroso. As 30 fotos ampliadas e as 120 imagens que compõem a projeção exaltam a alegria, a emoção e a superação. São corpos que se complementam e se multiplicam, olhares que se cruzam, nações que se igualam nas diferenças, fotógrafos que querem um mundo mais solidário, com menos desigualdades sociais. Uma forma plástica e livre de perseguir o sonho. O resultado obtido é uma narrativa visual contínua, que teve início com as fotografias da mostra “Esporte na Favela”, exibida no Centro Cultural Banco do Brasil.

O mostra itinerante, que será exibida em diversas unidades do SESC Rio, contará com monitoria no local em tempo integral de alunos da Escola de Fotógrafos Populares, além de total acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

Temporada SESC Madureira

Serviço:

Exposição Olhar Cúmplice – Fotografias do Parapan
Local - SESC Madureira
Abertura – 10 de outubro, às 19 hs
Visitação pública: de 11 / 10 a 29 /11
Horários: terça a domingo, 10 às 22 horas.
Acesso para portadores de necessidades especiais
Entrada: Franca
Endereço: Rua Ewbanck da Câmara, 90 – Madureira – Rio de Janeiro

15 de ago. de 2009

Arte pra Vida



Quadro Arte pra Vida, com Carlinhos de Jesus exibido no RJ 1º edição.

14 de ago. de 2009

Antropóloga Fabiene Gama



Ontem a Escola de Fotógrafos Populares recebeu como palestrante Fabiene Gama, pesquisadora, doutoranda em Sociologia e Antropologia (UFRJ).


Mais imagens do encontro

Fotos: Francisco Valdean e Emerson Alves

12 de ago. de 2009

Saber Popular



Hoje a Escola de Fotógrafos Populares recebeu como palestrante seu Joaquim, um dos primeiros moradores da comunidade Nova Holanda.

Seu Joaquim compartilhou com os alunos um pouco da sua história de superação que se confunde com a história da comunidade Nova Holanda.


Mais imagens



Fotos: Francisco Valdean

7 de ago. de 2009


Guillermo Planel, Domingos Peixoto e Wilton Jr, foram os palestrante da aula de ontem da Escola de Fotógrafos Populares (06/08/09).

Guillermo Planel é jornalista e diretor do documentário Abaixando a Máquina, Domingos Peixoto e Wilton Jr são fotógrafos personagens do documentário que conta um pouco de como é os bastidores do fotojornalismo na cidade do Rio de Janeiro

Apos a exibição do documentário e dos trabalhos dos fotógrafos convidados seguiu um debate sobre fotojornalismo.

Imagens da aula



Guillermo Planel

Domingos Peixoto

Fotos: Francisco Valdean e Ratão Diniz

4 de ago. de 2009

Antonio Augusto Fontes

Palestra com o fotógrafo Antonio Augusto Fontes na última terça feira na Escola de Fotógrafos Populares.

Antonio Augusto Fontes

26 de jan. de 2009

ESCOLA DE FOTÓGRAFOS POPULARES

Estão abertas as inscrições para a Escola de Fotógrafos Populares Imagens do povo do Observatório de Favelas. Curso de fotografia e Pinhole. As Inscrições vão de 26/01 a 15/02
Os cursos são gratuitos e o material é fornecido pelo Observatório de Favelas mas a Presença é obrigatória em 75% das aulas..
Presença não cumprida no primeiro mês pode implicar em substituição do aluno.


Básico e avançado
30 vagas para faixa etária entre 17 e 24 anos para moradores de favelas e periferias cariocas que tenham ensino médio completo ou cursando(15 vagas para mulheres e 15 vagas para homens)
Aulas de segunda a sexta de 09 as 13 horas
10 meses de aula
Início das aulas – 2 de março

Programa de aulas : linguagem fotográfica ,Informática aplicada a fotografia , técnica fotográfica , história da fotografia , Direitos Humanos , fotografia documental.

PINHOLE : 15 vagas



Aulas a tarde de 14 as 17 horas
segunda e quarta-feira
Faixa etária – 7 a 16 anos

IMAGENS DO JONGO E IMAGENS DO POVO

Dia sete de fevereiro, sábado As 15 horas teremos uma reunião de todos os fotógrafos do Imagens do Povo e as 18 horas assistiremos o lançamento do documentário Imagens do Jongo que mostra o relato da viagem de fotojornalistas em seu dia de descanso a uma festa da comunidade negra no Quilombo São José da Serra, uma organização social com 150 anos de existência e cerca de 200 quilombolas, que há muito lutam pela preservação da cultura Afro no estado do Rio de Janeiro. Com direção e roteiro de Guillermo Planel, argumento e conceito de Domingos Peixoto e produção da Ponto de Equilibrio, o filme é pontuado pela produção de imagens de alguns fotógrafos do jornalismo carioca que estiveram presentes na “Festa de Jongo em homenagem aos Pretos-velhos”, com duração de 26 horas na qual fotógrafos como Ernesto Carriço, Letícia Pontual, Severino Silva, Domingos Peixoto, Hudson Pontes, Eduardo Naddar, Marina Silva e Ricardo Moraes, dão seu depoimento sobre o evento e mostram como foi o processo de captar essas imagens de beleza, magia e emoção.
O documentário de 26 minutos terá sua estréia no sábado 07/02, às 18h, no Observatório de Favelas, com entrada gratuita e presença de vários fotógrafos que participam do filme




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