Entrevista por Alexandre SilvaO autor
Igor Oliveira, o DJBola, tem 21 anos, morador da Penha, atualmente concilia os estudos no curso de fotografia na Escola de Fotógrafos Populares com as apresentações como DJ e as viagens quase que diárias à Seropédica, onde dá aulas de Eletrônica.
Descobriu a EFP através do Walter Mesquita, um ex-aluno da Escola, quando o encontrou numa de suas incursões Brasil afora, divulgando o Hip Hop numa escola do MST no Espírito Santo. A partir daí começaram a viajar juntos e Igor Bola pôde se aprofundar no contato com a fotografia.
O projeto
Meu projeto documenta as atividades ligadas ao Hip Hop e visa mostrá-lo como instrumento de transformação social, mesclando com a cultural em geral.
Estou registrando a participação do Hip Hop num evento chamado linha-cultural com seus 4 elementos: dança, DJ, mestres de cerimônia (mc’s) e grafitte.
Escolhi esse tema pois estou envolvido com ele desde meus 13 anos e percebo a carência de uma documentação completa do Hip Hop, fotograficamente, com um olhar mais político, mais crítico. Aliás, foi justamente esse meu envolvimento com o Hip Hop que me causou alguns problemas no desenvolvimento do projeto, pois na maioria dos eventos que eu pretendia documentar eu estava participando da organização ou me apresentando como DJ, o que me dificultava fazer a cobertura fotográfica dos eventos (além de contar com a precariedade da luz dos lugares). Apesar de todos esses contratempos, consegui desenvolver o projeto e levar adiante a minha proposta de dar amplitude à visão do Hip Hop no Rio de Janeiro, mudar essa visão segregadora das classes dominantes e mostrar para as comunidades o Hip Hop como uma opção de cultura e transformador social. Enfim, difundir a cultura do Hip Hop.
Estou registrando a participação do Hip Hop num evento chamado linha-cultural com seus 4 elementos: dança, DJ, mestres de cerimônia (mc’s) e grafitte.
Escolhi esse tema pois estou envolvido com ele desde meus 13 anos e percebo a carência de uma documentação completa do Hip Hop, fotograficamente, com um olhar mais político, mais crítico. Aliás, foi justamente esse meu envolvimento com o Hip Hop que me causou alguns problemas no desenvolvimento do projeto, pois na maioria dos eventos que eu pretendia documentar eu estava participando da organização ou me apresentando como DJ, o que me dificultava fazer a cobertura fotográfica dos eventos (além de contar com a precariedade da luz dos lugares). Apesar de todos esses contratempos, consegui desenvolver o projeto e levar adiante a minha proposta de dar amplitude à visão do Hip Hop no Rio de Janeiro, mudar essa visão segregadora das classes dominantes e mostrar para as comunidades o Hip Hop como uma opção de cultura e transformador social. Enfim, difundir a cultura do Hip Hop.
Veja a galeria virtual com as fotos do projeto do Hip Hop.
1 comentários:
Il semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.
- Daniel
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